Prof. Max encerra ciclo na vice-presidência da Fundunesp após seis anos

Após seis anos de contribuição, o Prof. Dr. Max José de Araújo Faria Jr. encerrou na tarde desta terça-feira (14), seu período como Diretor Vice-Presidente da Fundunesp. Ele iniciou sua trajetória, junto à fundação, na metade da gestão do Prof. Dr. Edson Furtado, ainda em 2018. Desde então, se envolveu em ações para otimizar os processos administrativos da instituição, o que inclui o estabelecimento de um programa de compliance.

Logo nos primeiros anos de atividade na Fundunesp, auxiliou de forma ativa nos trabalhos e depoimentos prestados na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Universidades, junto ao Prof. Furtado, de forma republicana e democrática, prestando todos as informações requisitadas em um dos períodos mais difíceis, não só da Fundunesp, mas, de toda educação pública universitária do Estado de São Paulo. “Enfrentamos a CPI das Universidades Públicas Paulistas, que consumiu muita energia e tempo destas Instituições e de suas fundações.”

“Entretanto, foi também um período de mudanças para a Fundunesp que, com o aval da Universidade, decidiu adquirir sede própria, devolvendo o ‘Casarão’ histórico, situado na Avenida Rio Branco, à Unesp”, disse Prof. Max. A mudança para o Edifício Mercantil Finasa, na avenida Líbero Badaró - no centro histórico de São Paulo -, foi feita com recursos próprios em meados de uma das maiores emergências sanitárias da história: a pandemia da Covid-19, o que requereu esforços e cuidados extras. 

“O acompanhamento da mudança foi feito com alguns dos coordenadores de área, bem como por seus dois diretores executivos, visto que a maioria da equipe se encontrava em home office, priorizando sempre o cuidado nesse período tão difícil da nossa história. Foi um momento muito importante para a Fundação”, destacou.

Nesse período, inclusive, a saúde financeira da Fundunesp foi fortemente impactada, gerando apreensão aos seus gestores. Com muita resiliência, o Prof. Furtado conseguiu captar um grande projeto para testagem de Covid, tendo como cliente a Embraer, o que, na sequência, foi ampliado para atendimento de prefeituras e outras instituições. “Esse projeto, realizado em laboratórios da Unesp, trouxe alívio financeiro, em um momento muito difícil desta Fundação. Além de equilibrar o caixa, prestamos importante serviço à comunidade, em um período em que todos estavam aflitos com a doença, antes mesmo da chegada das vacinas”, recordou Prof. Max.

Foi, ainda, um período de mudanças na gestão, quando foi implantado o Programa de Compliance, que trouxe transformações bastante positivas em todas as áreas de atuação da Fundunesp, particularmente, em seus processos administrativos. 

“Penso que as experiências e mudanças ocorridas na Fundunesp durante este período, obviamente, sem esquecer todo o trabalho realizado anteriormente pelos gestores que nos antecederam, permitiram o estabelecimento de uma base segura para que na gestão seguinte se pudesse perseguir uma condição de sustentabilidade financeira tão almejada”, reforçou.

Horizonte para inovação

Após a saída do Prof. Furtado, o Prof. Max se manteve na gestão da Fundação nos quatro anos que se sucederam. “Tive a satisfação de poder participar do crescimento da Fundunesp em novos projetos e em novas frentes de atuação, inclusive aquelas voltadas à inovação, que resultaram em uma nova fase com equilíbrio financeiro, possibilitando investimentos e, inclusive, a ampliação da equipe”, ressalta o gestor. “A Fundação se encontra em um momento muito bom, de sustentabilidade financeira, o que tem que ser perseguido sempre”.

Por fim, o Prof. Max fez questão de destacar a atuação da equipe da Fundunesp: “É uma equipe de pessoas muito qualificadas e comprometidas! Não tenho qualquer dúvida que os resultados obtidos nos últimos anos têm que ser creditados a este grupo. Levarei somente boas lembranças destes seis anos na vice-presidência da Fundação.”